Cansada de receber comentários de spammers, resolvi fechar meu blog de culinária, chamado Alma Zen e transferir para cá algumas das minhas receitas. Antes que alguém pense estar diante de uma chef, vou logo dizendo que minhas receitas são como meu blog: facinhas, descomplicadas e rápidas.
Todas as fotos são minhas e, na maioria das vezes, foram feitas na pressa, antes que o prato fosse literalmente destruído.
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1. BANANA DE RICO
Meu ex-marido [o nº 2] chamava essa receita carinhosamente de ‘banana de rico’. Sei que é uma receita banal, mas eu sou de opinião que algumas boas coisas da vida são feitas de uma banalidade perturbadora. Assim é a ‘banana de rico’ que muita gente conhece pela alcunha de ‘torta de banana’ mesmo. Nunca me incomodei de perguntar ao Sr. 2º marido de onde ele tirou esse nome esdrúxulo.
Para início de conversa é preciso fazer o doce de banana. Se houver bananas-nanicas que estejam de vez em casa, aí será a perfeição. O doce se faz tão somente preparando um caramelo – eu levei umas duas xícaras de chá bem cheias de açúcar ao fogo, deixei pegar uma cor marrom e coloquei duas colheres de água – e juntado-se a ele algumas bananas, oito, talvez, cortadas em três [não gosto de doce de banana em rodelinhas…]. Deixo cozinhar um pouco – sem tampar – e ponho de lado pra esfriar.
Enquanto isso, faço o creme. Dessa vez vão ao fogo uma lata de leite condensado, duas vezes a mesma medida de leite, duas gemas passadas na peneira, e duas colheres de sopa de maisena dissolvida em um pouco do leite. Pode colocar umas gotas de essência de baunilha, também. Mexeu, engrossou [se ficar grosso demais, é só juntar um pouquinho mais de leite], está pronto.
A maioria das pessoas monta o doce colocando a banana por baixo, depois o creme e coroando com um suspiro. Já eu prefiro colocar o creme, esperar esfriar, colocar o doce de banana com muito cuidado, espalhando carinhosamente e de maneira uniforme e terminando com o suspiro, fazendo um ‘sanduíche’ de banana. Aí levo ao forno pra dar uma cor no suspiro e pronto. Geladeira pelo máximo de tempo possível e pode atacar. Aliás, deve.
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2. PEIXE AO MOLHO DE MARACUJÁ
– sal e pimenta moída na hora a gosto
– 2 dentes de alho
– cheiro verde
– 2 maracujás grandes
– 1 lata de creme de leite
– 1 colher de sopa de manteiga
– óleo para fritar
Eu começo temperando os filés com o limão, alho, sal, pimenta e cheiro verde. Deixo os bichinhos descansando no molho por algum tempo (acho que, no mínimo, meia hora). Enquanto isso, vou me ocupar do molho de maracujá. Corto as frutas e bato no liquidificador – só um pouco – para que as sementes se soltem (pode guardar algumas sementinhas para colocar no molho depois e fazer uma bossa). Passo o caldo por uma peneira e reservo. Numa panela de fundo grosso, derreto a manteiga, junto o suco de maracujá, o creme de leite, sal a gosto (eu pus uma pitada só) e deixo ferver, mexendo sempre pra dar uma engrossada.
Quando os filés já descansaram o suficiente é hora de fritá-los. Antes disso, vou passando na farinha de trigo de um lado e de outro, sempre com cuidado e apertando um pouquinho. A essas alturas, o óleo na frigideira já está bem quente. Nessas horas é ótimo ter uma frigideira de fundo triplo. Vou deitando os filés nesse óleo, deixando dourar e virando com bastante cuidado. Esse peixe é de carne bastante delicada, por isso, uso sempre duas espátulas. Ficou douradinho? Hora de secá-los no papel-toalha e arrumá-los numa travessa.
Sirva os filés acompanhados do molho, salada verde e, se gostar, arroz branquinho ou integral. Fica suave e azedinho. Resumindo: uma delícia.
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3. CASSOULET DE PREGUIÇOSO DA MIKI
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4. DEVIL’S FOOD CAKE
Não sou muito chegada a comidas sofisticadas, inovações, sabores esdrúxulos. Eu gosto de comida simples, natural e tradicional. Por isso, não me aventuro muito a fazer comida ‘de sal’ e nem posso escrever sobre; já que tudo o que faço é trivialíssimo.
Por outro lado, fazer doce sempre me pareceu uma grande brincadeira. Doce lembra infância, quando eu disputava – quase a tapas – as panelas que haviam acabado de sair do fogo, com restinhos de doce de abóbora, as tigelas de batedeira sujas de bolo e adorava roubar o bolo antes da hora. Doce lembra também muita diversão. Como não pensar em algo divertido vendo, por exemplo, o que essa moça aqui faz com açúcar?
Isso tudo pra dizer que, mais uma vez, vou postar uma receita de bolo. De chocolate. Chama-se ‘Devil’s food cake” e é uma receita tradicional da cozinha americana. Segundo a autora desse livro, algumas receitas dessa delícia datam do início do século XX. É um bolo que me agrada, pois não é muito doce. E o nome não poderia ser mais apropriado: ele é realmente uma tentação. Vamos a ele, então:
* Separe e deixe que fique em temperatura ambiente:
2 xícaras de farinha peneiradas
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de sal
10 colheres de sopa de cacau em pó, sem açúcar
3/4 xícara (+ ou – 150 g) de manteiga
1 xícara de açúcar branco peneirado
3 gemas (usei 4)
1 xícara de açúcar mascavo
1/4 de xícara de água
1 xícara de leite
1 colher de chá de essência de baunilha
3 claras em neve (usei 4)
1. Pré-aqueça o forno à temperatura média.
2. Peneire de novo a farinha com o bicarbonato de sódio, o sal e o cacau em pó.
3. Numa tigela grande, bata a manteiga até ficar mole e vá acrescentando o açúcar branco aos poucos. Misture bem até ficar bem leve e cremoso. Junte e bata as gemas, uma a uma. Adicione o açúcar mascavo e mexa.
4. Acrescente e misture a farinha com a mistura de manteiga em três partes, alternando com o leite, a água e a baunilha. Misture a massa até ficar lisa, depois de cada adição. A receita não pede, mas eu adicionei amêndoas à massa.
5. Junte cuidadosamente as claras já batidas em neve, sem bater. A maneira certa é misturar com gestos delicados até incorporá-las. Depois disso, asse em uma forma retangular (a minha é média), por aproximadamente 25 minutos.
6. Quando esfriou, cortei o bolo ao meio e mais uma vez, fazendo quatro partes. Fiz o recheio e a cobertura assim: 6 colheres de sopa de açúcar, 1 lata de creme de leite sem o soro, 8 colheres de chocolate em pó, uma colher de sopa de manteiga. Juntei tudo, levei ao fogo até ferver e estava pronto. Joguei por cima, peneirei açúcar de confeiteiro quando a cobertura esfriou e enfeitei com cerejas.
Experimente com uma xícara de café bem quentinho!!
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5. ROCAMBOLE DE CHOCOLATE COM CREME DE IRISH COFFEE
175 g de chocolate puro picado
5 ovos, gemas separadas das claras
150 g de açúcar refinado
Para o recheio:
1 colher de café expresso instantâneo
200 ml de creme de leite fresco
4 colheres de sopa de whisky
1. Unte e forre com papel manteiga uma forma retangular de 33 x 23 cm. Unte o papel (muito importante!!!). Derreta o chocolate num refratário.
2. Bata as gemas com o açúcar por 3-4 minutos até formar uma mistura fina e bem clara. Acrescente o chocolate derretido e continue batendo. Em uma outra vasilha totalmente limpa, bata as claras em neve até formar picos. Misture 1/4 das claras na massa de chocolate e mexa cuidadosamente. Adicione o restante das claras em neve. Coloque a mistura na forma e distribua-a bem nos cantos.
3. Asse em forno pré-aquecido, a 180° C, por cerca de 20 minutos ou até que a massa tenha crescido e esteja firme. Espalhe o açúcar refinado em uma folha de papel-manteiga.
4. Deixe o bolo na forma por 10 minutos e depois vire-o na forma de papel-manteiga. Cubra com um pano de prato e deixe esfriar.
5. Para fazer o recheio, misture o café com uma colher de sopa de água fervendo para dissolvê-lo. Coloque em uma vasilha com o creme de leite e o whisky e bata até que a massa forme picos. Espalhe o creme linearmente por toda a massa e enrole-a. Retire o papel-manteiga e coloque o rocambole num prato. Eu usei algumas cerejas para decorar. [Atenção: aqui eu fiz diferente. Como ninguém gostava de whisky, muito menos de chantilly, tive que fazer um recheio mais ‘pobrinho’, de leite condensado com coco. Ficou gostoso, mas o recheio original me parece maia ‘ousado’… em todo o caso, fica aqui a sugestão.]
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6. SOPA DE BATATA
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7. TORTA DE LIMÃO
Tenho uma amiga que adora minha torta de limão. Todas as vezes que pergunto a ela se ela quer um presente ela responde: torta de limão. Essa daí foi feita a pedido da própria. Pena que estava muito quente e o tempo que tivemos não foi suficiente para fazê-la gelar como devia. Quando você fizer a sua, não se esqueça de mantê-la sob refrigeração um bom tempo. Mas, se não conseguir, tudo bem. A gente entende.
Massa :
2 xícaras de chá de farinha de trigo
4 colheres de sopa de margarina
1/2 lata de creme de leite
1 colher de chá de fermento em pó
1 lata de leite moça
6 colheres de sopa de suco de limão
1/2 lata de creme de leite
1 colher de sopa de raspas de limão
3 claras
4 colheres de sopa de açúcar
MODO DE PREPARO:
Peneire a farinha, faça uma cova no centro e coloque a margarina, o creme de leite e o fermento. Misture-os com as pontas dos dedos, juntando a farinha até que seja toda incorporada à massa e que solte completamente das mãos. Deixe descansar por cerca de 30 minutos na geladeira. Abra a massa, forre uma fôrma de aro removível (25cm de diâmetro), fure o fundo com um garfo asse em forno médio alto (220ºC), por cerca de 20 minutos ou até ficar com as bordas douradas, mas não escuras. Enquanto isso, prepare o recheio e a cobertura.
Recheio :
Misture bem o leite moça com o suco de limão até que adquira consistência de creme. Misture o creme de leite e as raspas de limão. Reserve.
Cobertura :
Bata as claras em neve, junte aos poucos o açúcar e bata até obter um suspiro firme. Recheie a torta com o creme de limão, cubra-a com o suspiro e volte a torta ao forno baixo (150ºC), por 10 minutos, apenas para dourar o suspiro. Deixe esfriar antes de servir.
Dicas:
Esta massa é muito fácil de preparar, basta que os ingredientes formem uma mistura homogênea, não precisa sovar muito.
Se a receita precisar ser preparada com antecedência, faça a massa com o recheio e deixe na geladeira. Próximo ao momento de servir, cubra com o suspiro e asse. Assim, a torta terá aquela superfície fofinha.
Caso queira, congele a torta sem a cobertura de merengue. Deixe por até 3 meses em freezer ou duplex. Para descongelar, deixe a torta por cerca de 3 horas em geladeira. Cubra com o merengue e leve ao forno baixo (150°C) por cerca de 15 minutos. Sirva a seguir.
Rendimento: 10 porções
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8. BARRINHAS DE CHOCOLATE
1/2 xícara de manteiga derretida
1/2 xícara de açúcar
1/2 xícara de chocolate em pó
1 ovo médio
2 xícaras de biscoitos esmigalhados (usei Maria)
1 xícara de côco em flocos (usei o côco que minha mãe traz do sítio, ralado e fresquinho, acondicionado em sacos que vão para o freezer e são retirados uma hora antes da execução da receita. Mas pode fazer também com côco ralado industrializado. Nesse caso, eu prefiro aquele úmido e adoçado)
1/2 xícara de nozes picadas
Para o recheio: (vou postar o que a receita manda e depois digo o que modifiquei)
1/2 xícara de manteiga
4 colheres de sopa de pó para pudim de baunilha (rêllou! pó para pudim? Nem morta!)
2 colheres de chá de essência de baunilha
6 colheres de sopa de leite
4 xícaras de de açúcar de confeiteiro peneirado
Bom, eu preferi fazer assim:
Misturei numa panelinha (a tal de ágata) uma lata de leite condensado, uma lata de leite, três gemas (passadas na peneira), uma colher de sopa de maizena e duas colheres de chá de essência de baunilha. Depois de engrossar, juntei uma colher de manteiga.
Para a cobertura: (também mudei um pouco…)
85 gr de chocolate meio-amargo picado ou ralado
1 colher de sopa de manteiga
Eu fiz assim:
Não sei quanto de chocolate eu coloquei, foi no olho, mas acho 85 gr muito pouco… Ralei, coloquei na panelinha e levei ao fogo em banho-maria. Quando derreteu, deixei esfriar um pouco e juntei creme de leite, só o suficiente para dar uma consistência sedosa. Eu caí na besteira de colocar manteiga o que é um erro, não precisa mesmo.
Para montar a sobremesa:
1. Numa tigela média, junte os sete primeiros ingredientes para a base até misturarem bem (aqui um comentário: eu achei a princípio muito esquisito usar ovo cru, mas não fica com gosto nem cheiro do dito cujo).
2. Feito isso, comprima a mistura numa forma retangular (eu usei uma de tamanho médio).
3. Deixe refrigerar por uma hora e, enquanto isso, faça o creme.
4. Depois que o creme esfriar, coloque sobre a base e deixe refrigerar por mais uma hora.
5. Faça a cobertura, derretendo o chocolate em banho-maria.
6. Espere esfriar um pouco e espalhe sobre o recheio gelado. Deixe refrigerar até ficar firme (se conseguir resistir!).
7. Corte em quadrados e sirva.
Para finalizar, salpiquei chocolate em pó e cacau em pó sobre a cobertura, notaram? Eu comi só esse pedacinho, mas fiquei tão feliz por isso!
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9. SOPINHA DE CENOURA
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10. BOLO DE FRUTAS SECAS E CONHAQUE
Bolo de frutas secas e conhaque
– 01 xícara de chá de manteiga sem sal (eu não uso margarina);
– 02 e ½ xícaras de chá de açúcar;
– ½ xícara de chá de leite quente;
– 02 e ½ xícaras de chá de farinha de trigo peneirada;
– 01 colher de chá de fermento em pó peneirado;
– ½ xícara de chá de uva passa branca sem sementes;
– ½ xícara de chá de fruta cristalizada;
– ½ xícara de chá de noz picada.
– uma dose de conhaque que baste para deixar as passas de molho.
P.S.: Da primeira vez que fiz, usei passas escuras. Da segunda vez, as claras. Prefiro as claras, mas não acho que faça tanta diferença no sabor.
P.S.:² Se você tiver açúcar de confeiteiro, pode peneirar um pouco em cima do bolo pra dar esse efeito de “neve caindo”…
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11. MOLHO DE IOGURTE PARA SALADAS
Mesmo correndo todos os dias, eu precisaria fazer dias e dias de jejum pra perder o toucinho ao redor da cintura, mas ando com uma preguiça fenomenal até para fritar um ovo [Opa! alguém falou em ovo? Ovo não pode, amiga. Muita gordura, sabe…].
Então, semana passada eu só comi praticamente salada e suas variações por alguns dias. Pra não cair na monotonia, nada melhor do que incrementar as folhinhas e legumes. Aí eu preparei esse molhinho rápido e fácil. Então lá vai:
Você precisará de:
1 copo de iogurte desnatado
1 batata pequena
1 dente de alho pequeno [o alho é a gosto. Se você acha forte, coloque só um pedacinho]
Sal e pimenta do reino moída na hora
Uma colher de chá de mostarda tipo Dijon
Bata tudo no liquidificador ou processador. Deixe gelar um pouco e pronto. Fica delícia!
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12. ESPAGUETE A CARBONARA
* 1 pitada de sal
* 375 gr de espaguete seco (de preferência grano duro)
* 25 gr de manteiga
* 1 cebola picada
* 375 gr de bacon picado
* 4 ovos batidos
* 75 gr de queijo parmesão ralado (eu deixo pra ralar na hora – não use aquele de saquinho, queijo de verdade é muito melhor!)
* 125 gr de queijo Pecorino ou prato ralado
* 1 colher de sopa de salsinha fresca picada, para enfeitar
- Cozinhe a massa por, aproximadamente, 10 minutos, ou até ficar al dente.
- Enquanto isso, aqueça o azeite e a manteiga numa frigideira bem grande. Frite o bacon e a cebola até que estejam crocantes. Retire-os do fogo e seque-os em papel toalha.
- Escorra a massa. Coloque um pouco da gordura da fritura do bacon [atenção: aqui você tem que esquecer todos os seus princípios de alimentação light e saudável] numa panela limpa. Retorne a massa para a panela e aqueça sobre fogo moderado por 1 minuto, mexendo sempre.
- Adicione, então, o bacon e a cebola e misture bem. Faça um buraco no centro da massa e adicione os ovos batidos, misturando a massa sem parar, por dois minuots, ou até que os ovos estejam cozidos.
- Separe um terço do queijo parmesão ralado. Adicione o restante, juntamente com o queijo prato ou Pecorino à massa. Coloque a massa sobre pratos aquecidos, salpique com o parmesão reservado e enfeite com a salsinha.
- Duvido muito que você consiga comer só um pouquinho…
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13. SALADA ESCANDINÁVIA [PERO NON TROPPO]
Vou logo avisando que não tinha todos os ingredientes e tive que improvisar [MUITO!], mas a salada ficou boa assim mesmo.Para fazê-la, você vai precisar de 750 gr de beterrabas pequenas (eu usei uma só, grande), 750 gramas de batatas (eu usei menos também), 2 ovos bem cozidos, uma colher de sopa de vinagre de vinho tinto, uma colher de chá de melado (eu não tinha, usei vinagre balsâmico, instead), duas colheres de sopa de iogurte grego (usei o natural de potinho mesmo; eu lá tenho iogurte grego?), caraway seeds tostadas levemente (por mais que tenha tentado, não consegui descobrir o que são essas tais sementes…), pimenta moída na hora e folhas de endívia (tentei achar, mas acabei usando alface crespa mesmo…). Para o molho de mostarda será preciso duas colheres de chá de mostarda tipo Dijon, uma colher de chá de mostarda seca (não usei), sementes de mostarda amarela torradas (não usei também), meia colher de chá de horseradish (também não consegui atinar para o que possa ser…), uma colher de chá de vinagre de vinho branco, duas colheres de chá de azeite, oito colheres de sopa de iogurte natural light e duas colheres de sopa de dill picado.
Para começar, umas duas horas antes você deve embrulhar a(s) beterraba(s) em papel alumínio e levar ao forno para assar. Como eu estava assando os bolos, aproveitei para usar o forno. Leva tempo, mas fica uma delícia. Quando estiver macia, retire do forno, espere esfriar, descasque, corte em cubinhos, coloque-os numa tigela ou saladeira e reserve.
Enquanto a beterraba assa, descasque e pique as batatas em cubinhos e cozinhe-as – mas não muito – até ficarem macias. Você pode aproveitar para cozinhar os ovos também. Quando eles estiverem frios corte um deles em seis fatias; o segundo deles você corta no meio, retira a gema e reserva para o molho de mostarda. A clara você vai picar bem pequenininho para guarnecer a salada.
Coloque, então, o vinagre tinto e o melado numa tigela pequena e misture bem, colocando a seguir sobre as beterrabas, tomando o cuidado para que elas absorvam bem o molho. Eu não tinha melado, por isso usei vinagre balsâmico e azeite. Adicione o iogurte as caraway seeds (se você conseguir descobrir o que são, por favor, me avise) e a pimenta, sempre misturando bem.
Para o molho de mostarda, esmague a gema que você reservou numa tigelinha, juntamente com a mostarda de Dijon. Acrescente a mostarda seca, as sementes de mostarda e o tal horseradish ralado, misturando completamente. Depois disso, misture o vinagre de vinho branco, o azeite, o iogurte e o dill.
Você vai arrumar a salada assim: Forre uma saladeira com as folhas de endívia e, no meio dela, coloque as beterrabas já misturadas ao seu molho. Em volta das beterrabas, arrume as batatas misturadas ao molho de mostarda. Jogue a clara de ovo picadinha por cima das beterrabas e arrume as fatias de ovos ao redor das batatas. Deixe a salada na geladeira pelo menos meia hora antes de servir. Acompanha uma seleção de pães variados. Mesmo sem ter todos os ingredientes, a minha ficou muito gostosa. Olha aqui uma foto (só uma tá, foi o que eu consegui na correria de arrumar tudo antes que os convidados chegassem):
14. BOLO DE FUBÁ CREMOSO
Já falei aqui que sou louca por bolo de fubá ou milho? Então, eu sou. Adoro um bolinho de fubá fofinho pra tomar com café (um dos meus vícios) à tarde, mas custei a achar uma receita em que o bolo tivesse essa fofice toda, afinal, fubá é um ingrediente pesado. E eu vou confessar uma coisa, não gosto daqueles bolos de milho com milho de verdade, talvez porque nunca tenha conseguido fazer um direito. Os pedacinhos da casca do milho me incomodam profundamente. Esse é um dos meus pet peeves.
A receita que está aí embaixo eu achei num daqueles livros de culinária mineira. O bolo fica leve, fofo, cremoso e com um gostinho de limão especial. Espero que vocês gostem tanto quanto eu.
* 1 xícara (130 gr) de farinha de trigo
* 3 xícaras (540 gr) de açúcar
* ¹/² colher de chá de sal
* 4 xícaras (960 ml) de leite
* 1 xícara (135 gr) de queijo minas bem picado
* 4 gemas
* 1 colher de chá de casca de limão ralada
* 3 colheres de sopa (45 ml) de manteiga derretida
* 2 colheres de sopa (20 gr) de fermento em pó
* 4 claras batidas em neve
Comece untando com manteiga e polvilhando com farinha um tabuleiro de 26 x 40 cm. Pré-aqueça o forno a 180°. Peneire a farinha e o fermento e deixe à parte. Numa tigela grande coloque o fubá, a farinha de trigo já peneirada, o açúcar, o sal e o leite e misture bem com uma colher de pau (eu bati na batedeira na velocidade média). Sempre batendo, acrescente o queijo, as gemas, a casca de limão e a manteiga até que a mistura fique homogênea. Desligue a batedeira, acrescente as claras em neve e o fermento, pegue a melhor colher de pau da casa e misture-os delicadamente à massa, fazendo movimentos de baixo para cima (se quiser, pode usar uma espátula). Despeje a mistura numa assadeira e deixe descansar por 15 minutos. Após esse tempo, leve ao forno pré-aquecido e asse por cerca de 35 minutos ou até a superfície do bolo ficar dourada. O meio dele deverá estar cremoso. Deixe esfriar e pronto. Huuummmm!